sexta-feira, 22 de maio de 2009

Grau zero da política autárquica? Não, obrigado!


Passo a passo, pé ante pé, Elisa está a construir um programa eleitoral participado por aqueles que lhe hão-de dar a vitória em Outubro.
Discutiu, com algumas especialistas, os problemas que a cidade coloca às mulheres (foto); percebeu, no rosto voluntarioso e angustiado da Rosa do Aleixo, que é preciso encontrar soluções com as pessoas que lá moram; aprofundou o conhecimento de alternativas habitacionais com a comissão de moradores da Bouça e com a Associação de Inquilinos em Sto. Ildefonso; esteve atenta às lições de vida difícil que os mais velhos lhe deram em Ramalde, no Viso, e na Pasteleira; surpreendeu-se com a enorme pujança criativa, mas "clandestina", da juventude que anima Miguel Bombarda; enfim, foi imigrante com os imigrantes nos "Maus Hábitos"!
Enquanto decorriam estes "trabalhos de casa"programáticos, os outros candidatos enervaram-se: o maior argumento político que, em uníssono, conseguiram produzir tem a vêr com o número de pés que Elisa usa para caminhar! Mau sinal! Com tanto assunto grave e urgente para debater sobre a cidade, optaram pelo grau zero da política: a tentativa de "matar" a mensageira porque a mensagem, que não lhes agrada, ganha cada vez mais força. A demagogia sobre o "estar ou não estar com os dois pés no Porto" é fácil e pode até dar alguns lucros eleitorais, mas não resiste ao exame duro das realidades: pela primeira vez vai haver um programa eleitoral genuinamente participado.

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